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Eike Batista dono da conta do UFC no Brasil, abriu uma empresa de Eventos Esportivos.



Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, lançou nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, a IMX, braço de seu mega grupo, EBX, para o setor de investimentos em esporte. Ao anunciar o que definiu como a parte mais divertida de seus negócios, Eike não cansava de repetir a expressão em inglês: "It's party time" (É hora de festa).
O dinheiro gasto pelo empresário na aquisição da Brasil1 e os valores de contrato de joint venture com a poderosa IMG Worldwide, no movimento que formou a IMX, são cifras tratadas como sigilosas. Mas Alan Adler, CEO da "empresa de diversão" de Eike, projeta investimentos de R$ 500 milhões nos próximos três ou quatro anos.
A IMX, que vai atuar em consultoria na realização de eventos, gerenciamento de carreiras, além de construir e administrar arenas - de olho na realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil - já abre as portas com um portfólio do tamanho da ambição de seu dono. O grupo é responsável pela realização do UFC no Brasil, Megarampa de skate, Volvo Ocean Race, Mundial de futevôlei, travessia dos fortes, entre outros.
A empresa, que possui a conta do nadador César Cielo, confirmou, por meio de Adler, que o tenista suíço Roger Federer está em vias de fechar um jogo no Brasil no final de 2012.
O grupo também quer ganhar nada menos que a licitação para administrar o Maracanã após a reforma. "Nós vamos participar (da licitação). Consideramos que a arena do Maracanã é uma coisa fantástica se você agregar outras coisas. Não pode ser um lugar só para jogar futebol. Vai ser uma concorrência. Eu estou no páreo, sim. Mas se não for um processo transparente eu não vou nem participar", avisou Eike, que quer transformar as dependências do estádio em um shopping center.
Questionado se iria transferir jogos do Flamengo para a realização de eventos, como o show do artista teen Justin Bieber, Eike fez sinal negativo e Adler traduziu: "o chefe respondeu que não".
Eike também diz que não tem um esporte preferido. Quer investir em todos, a começar pelo vôlei. O empresário montou uma equipe, o RJX, com craques da Seleção Brasileira como Lucão e Marlon, que prometem brigar pelo título da Superliga masculina.
Apesar de não ter nada confirmado em relação ao futebol, a IMX não descarta entrar até mesmo no mercado de direitos econômicos sobre o passe de jogadores. Mas Eike disse que não pretende apoiar nenhum clube de futebol em especial. "Só se for vários times", afirmou.
Diante da magnitude dos investimentos, surgiram boatos de que a empresa poderia abrir um canal de TV a cabo para transmitir seus eventos no Brasil. Apenas boatos, disse Adler. "Não está no nosso radar entrar em mídia", sentenciou o CEO.
Eike, que expandiu seu império no mundo do petróleo, parece ter encontrado outro poço de oportunidades ao tentar se divertir. "O brasileiro passou a ter dinheiro e gasta em eventos esportivos. Temos em torno de 100 milhões de brasileiros (com poder aquisitivo para eventos) e vamos agregar, nos próximos anos, mais 50 milhões dispostos a gastar em esportes", calcula o empresário.

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