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segunda-feira

Entrevista com Árbitro Rodrigo Teixeira - o melhor do Estado de São Paulo, confira:


Galera gostaria de complartilhar com vocês uma história de vida e superação de um dos Arbitros mais conhecidos dos campeonatos de Kickboxing ,um grande amigo meu e atleta da academia Hard Kick. Confira entrevista cedida à revista Tatame e ao Blog Kickboxing SJC:




Nome completo, idade e profissão:
Rodrigo Costa Teixeira, 35 anos, sou formando na Universidade  UNIP em Computação Gráfica. Trabalho na Empresa Ozoxi (na profissão que sou formado) e sou professor de kickboxing nas academias Master Fitness, Espaço 13 e Perfect Moving em São José dos Campos e estou gostando muito dessa experiência!

Há quanto tempo pratica kick ? Conte um pouco de sua história :
Pratico Kickboxing a 5 anos, sempre gostei de artes marciais, sou faixa preta de Judo e de Kickboxing, conheci a equipe atraves de um amigo que me falou muito bem a respeito da modalidade, e como estava muito fora de forma e perto de operar (redução de estômago) comecei os treinos a procura de melhorar minha saude geral, a pratica de exercicios era uma questão de sobrevivência. Quando comecei a treinar minha intenção não era competir, até porque não tinha o tempo suficiente para conciliar trabalho, familia, etc, e por consequência para me dedicar ao esporte e treinos a ponto de me tornar um competidor, fiz 6 lutas em competição e venci 3 e perdi 3, mas somente na modalidade de semi e light.
Gosto muito da parte fisica e tecnica dos treinos, é isso que me atrai no esporte, sempre que consigo faço sparring na academia com o pessoal para manter um pouco a movimentação de ringue. 

Quando começou a sentir interesse pela arbitragem, quantas lutas você já fez?
Me interessei pela arbitragem na Copa do Brasil em 2008, e em seguida fiz o curso e comecei a atuar desde então, são mais de 3 anos participando de praticamente todos os eventos, sou arbitro Internacional Profissional da CBKB - WAKO, já atuei em praticamente todos os eventos de kickboxing entre outros, destaco os principais:  Paulista, Brasileiro, Copa do Brasil, Copa do Mundo, Sulamericano, Panamericano, Jungle Fight, Combat Fight, Wako Grand Prix Pro 1 e Circuito Nacional Profissional. Já arbitrei mais de 1000 lutas amadoras e 100 lutas profissionais. 

Há quanto tempo trabalha como arbitro? O que você deixa de mensagem para os atletas ?
Na verdade o que me incentiva a arbitrar é o aprendizado, nos eventos você consegue observar postura de atleta, do treinador, ver como é montado e organizado um evento amador e profissional, aprende a fundo as regras, aprende a ser corner e muitas outras coisas interessante, mas tudo isso sobre pressão. Na minha opinião ingredientes importantes para quem quer se tornar um faixa preta e ou um capeão é  aprender por completo o esporte que ama.

O começo de tudo:


Entrevista concedida a revista Tatame:

O que te fez escolher uma academia de kickboxing para realizar a mudança de vida que você queria?
Eu sempre fui praticante de artes marciais, era faixa preta de judo, mas logicamente estava longe de esportes a algum tempo, um amigo de infancia (Thiago) que sabia do meu gosto pelas artes marciais e de minha atual condição fisica me convidou para ir no treino de kickboxing com ele, disse que o esporte era completo, e que toda aula tinha uma coisa nova, porém o que mais me motivou foi o fato do mesmo dizer que os integrantes daquela academia (Hard Kick) eram unidos e que dentro da aula não tinha nenhum tipo de disputa interna (essa que já tinha vivido em outras artes marciais), e aceitei prontamente!!

O tempo que você treinou antes da cirurgia serviu como motivação?
Sim, logo nas primeiras aulas vi que era um esporte empolgante, eu sabia que iria em frente, achei um ambiente e esporte ideal para atingir meus objetivos, logo nos primeiros 40 dias perdi 7kg, o que me animou mais ainda!!! 

Quando você realizou a cirurgia, pensou que não precisava mais treinar? Ou a vontade era ainda maior?
Na verdade eu operei com 2 ou 3 meses de treino, por incrivel que pareça as vesperas da operação eu só pensava que a cirurgia iria atrapalhar meu treino, ou seja, interrompe-lo, não tinha coragem nem de perguntar ao medico quanto tempo eu ficaria parado para não desanimar, logo depois de operado mantive comunicação constante com meu mestre informando-o o tempo todos e avisando que logo estaria de volta, no final, 2 meses depois de operado já estava treinando e menos de 3 meses estava fazendo ringue com o Thiagão.

Pensando hoje, você acha que tomou a decisão correta? O que você ganhou de benefícios em todo este tempo que treinou até hoje?
Sim, sempre digo que entrar no kickboxing e na familia hard kick ajudou a salvar a minha vida literalmente, através do esporte pude melhorar absurdamente minha saude, voltar a ter uma vida saudavel e de atleta que sempre tive quando mais jovem, me manter em um peso saudável. Fiz grandes amigos dentro da academia que me motivam todos os treinos, conheci algumas pessoas que servem para mim como referencia dentro e fora do esporte por serem exemplos a serem seguidos, tenho uma divida eterna com o kickboxing e a Hard Kick que jamais poderei pagar mas que com certeza morrerei tentando!

E para finalizar veja a dedicatória que ele fez a seus amigos e familiares quando se tornou faixa PRETA e conseguiu ver a tona todos os seus objetivos:

Abraço Rodrigão e muito obrigada pela entrevista!






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