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quinta-feira

Treinamento funcional para lutadores

Os benefícios do treinamento funcional são cada vez mais difundidos, fazendo com que essa modalidade de preparo físico conquiste adeptos nos mais variados esportes. Do futebol às lutas, o treinamento funcionaltrabalha o atleta globalmente, melhorando todas as suas valências de modo a lhe preparar melhor para o exercício praticado. No MMA, por exemplo, o treino funcional é usado para resgatar as habilidades motoras do lutador, se aproximando ao máximo dos movimentos que ele vai utilizar na luta, com explosão, força e agilidade para prepará-lo melhor para cada disputa
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Treinamento Funcional nas Lutas 1

A individualidade do lutador é analisada para descobrir seus pontos fortes e como aprimorá-los. Ribeiro destaca que o lutador precisa ser forte e rápido para não ser vulnerável, mas precisa de um treino que melhore todas as suas valências físicas para poder estar bem preparado para aluta, o que é conquistado por meio do treinamento funcional. “Há momentos que exigem força, resistência, explosão e não dá para prever em que hora da luta ele vai precisar de cada uma delas. Tem que estar preparado para a situação. O pessoal hoje esquece que precisa também ter equilíbrio. Os lutadores só aguentam as sequências de luta por causa da preparação física”, explica.
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A revista Tatame também trata desse assunto, mas põe em duvida se realmente é eficiente, confira:
O maior problema é que, inicialmente, quando o método avançou no Brasil, carecia na literatura científica de estudos mais abrangentes comparando alguns dos exercícios propagados com os já tradicionalmente utilizados. Este cenário vêm mudando nos últimos anos. Adiante, apresentaremos alguns indícios. O que alguns estudos mostram?
Behm et al. (2010), em seu estudo referente ao uso de instabilidade para treinar o CORE (considerada a região central do corpo, composta pela região abdominal, lombar e músculos acessórios e “profundos”) comparando atletas e não atletas, concluíram que a ativação do CORE é semelhante ou superior do que a alcançada em condições instáveis, com exercícios de Agachamento, Dead Lift, Arranque e Arremesso.
Afirmaram que a adição de bases instáveis pode diminuir a força, potência, velocidade e amplitude de movimento, não sendo recomendados como meio de treinamento primário para o condicionamento atlético.
Em outro estudo para verificar o uso de instabilidade para treinar o CORE, Behm et al. (2010) concluíram que, embora os dispositivos instáveis fossem eficazes na redução de incidência da dor lombar,não são recomendados como exercícios primários para hipertrofia e resistência muscular, especialmente em atletas treinados.
Para aqueles que ainda duvidam:
Lutadores de renome como os irmãos Minotauro e Minotouro, Ricardo Arona, Wanderley Silva e Shogun são alguns dos que já adotaram o treinamento funcional na sua preparação. “Quem treina só da forma convencional fica para trás”, indica Ribeiro. O profissional de educação físicatambém precisa buscar o aprimoramento para poder trabalhar com o treinamento funcional de forma adequada e se destacar no mercado. Reproduzir o que vê nas redes sociais sem saber como funciona é perigoso. “Tem que ser habilitado, conhecer o ambiente de luta, vivenciar aluta para ter bagagem e se especializar em treino funcional”, ensina Ribeiro.

Diversas empresas de educação do Brasil e do exterior oferecem cursos de certificação emtreinamento funcional. Menache afirma que o profissional que intenta seguir por essa modalidade precisa ter bom conhecimento na ciência do treinamento como anatomia, cinesiologia, biomecânica, fisiologia etc, além de não ter preguiça de sair da zona de conforto e buscar conhecimento e evolução constantemente.

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