O médico Charles Bernick, do Lou Ruvo Center for Brain Health, em Las Vegas, supervisionou testes em 170 lutadores, que passaram por ressonâncias magnéticas e testes de cognição durante todo o último ano.
“O que nós encontramos sugere que mudanças e danos no cérebro acontecem anos antes de qualquer sintoma emergir. É o que notamos também com o Parkinson e o Alzheimer”, explicou ele, ao jornal Los Angeles Times.
De acordo com Bernick, a principal preocupação com o estudo passa a ser a tentativa de acompanhar mais cedo os lutadores, avaliando suas atividades cerebrais e prevenindo maiores prejuízos. Atualmente, os lutadores têm de passar por uma ressonância magnética no início da carreira, mas não tem como obrigatório serem submetidos a exames periódicos, a menos que comissões atléticas ou eventos peçam.
Um outro ponto que ainda se tenta determinar é quando um combate deve ser parado, para manter a integridade física do lutador.
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Fonte: http://esporte.uol.com.br/lutas/vale-tudo/ultimas-noticias/2012/04/26/estudo-aponta-que-danos-cerebrais-comecam-apos-seis-anos-de-lutas-no-boxe-e-mma.htm